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terça-feira, 17 de maio de 2011

memória

vasculho a memória para encontrar no passado onde foi que esse projeto brotou. é estranho (e sincero) como ele já estava aqui em mim faz anos. por isso vasculho a memória em busca dos inícios. aquelas datas sem dias, mas sobreviventes apenas nos sentidos, no que foi um dia arrepio.

e encontro. devo dizer. não fiz tanta força assim. a coisa que carrego dentro aos poucos revela-se mais e mais e daqui a pouco: é só nascer, de fato, feito parto, com várias mãos auxiliando o salto (de mim) ao mundo.

encontrei. lá em 2007. faz anos, não? encontrei dentro de uma livraria e não foi livro, foi intuição. foi frase dada sem motivo algum exceto a doação. eu disse eu prefiro ler árvores e escrever filhos. portanto, é sobre isso o que estamos fazendo. é sobre a potência da poesia salvar o real de sua auto-destruição.

e então vamos seguindo. não sei dizer mais. mentira, eu sei, mas não importa. importa seguir confiante nesta ilusão. é crente nela, eu havia dito, que faremos construção.

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Diogo Liberano