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sábado, 27 de outubro de 2012

Cia Teatro Inominável (RJ): A pesquisa universitária e o teatro profissional

tendo se apresentado no festival estudantil de teatro - feto 2012 - em belo horizonte/mg com SINFONIA SONHO --- o teatro inominável também foi entrevistado (no caso, dois de seus integrantes - adassa martins e diogo liberano) sobre a produção artística universitária carioca e a relação com o mercado de trabalho. confira no vídeo abaixo ou diretamente no portal primeiro sinal (do galpão cine horto --- http://www.primeirosinal.com.br/).

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

NEGOCIAÇÃO INVISÍVEL_2/3

segundo dia de oficina. 25 de outubro de 2012, de 15h30 às 19h no teatro gláucio gill.
trabalho sobre composições criadas a partir das curtas cenas que integram a dramaturgia que eu havia entregado ontem. aproveitei para levar impressa a tradução que havia feito da descrição dos viewpoints por anne bogart e tina landau.
fizemos uma leitura apenas. da dramaturgia. compartilhei com eles a maneira pela qual me interessa pensar a dramaturgia - menos como texto e mais como fio que costura a atenção do espectador - dramaturgia enquanto guia da fruição do espectador. sobre quais lugares desejamos que o espectador pare e reflita? em quais lugares queremos que o espectador caia?
jogo constante e intenso de sedução, de aproximação e afastamento. comunicação. talvez. comunicação.

afinal, cria-se para si ou para o outro? melhor: cria-se para quem?

durante uma hora - cada dupla, trio ou mesmo atuantes sozinhos estiveram em plena criação. soltos pelos diferentes espaços do teatro, cada grupo tentou dar conta de uma lista que eu havia preparado para cada uma das dez composições (estas listas, porém, foram espalhadas no chão e cada grupo escolheu a sua, tornando ainda mais aleatória a coisa toda). listas com "exigências" preparadas previamente por mim. menos exigência e mais limite. limite no sentido que estamos usando: algo contra o qual vale à pena se chocar. chocar-se contra os limites para encontrar liberdade não de maneira fácil, mas de maneira conquistada. achar brechas, vias, ruelas, ruídos e espaços dentro dos quais se possa sobreviver.


curioso - liberdade ou limite? até que ponto ser rigoroso com os limites vindos de fora? até que ponto se permitir escolher tudo? eis um aspecto importante da negociação que me faz lembrar o elogio da profanação de giorgio agamben. fico sempre intrigado com a possibilidade de trucidar as referências para fazer uso do seu sumo. sabe? tornar algo de fato útil é profaná-lo. é dar uso ao que costuma ser útil apenas para separar. sem separação. colado. profanar é um esforço desmedido para aproximar, para tirar dos altares, para quebrar hierarquias. é um ótimo exercício para promover o encontro.
as composições exploraram diferentes espaços (mesmo se concentrando na maioria das vezes no palco). o texto - que surpresa! - ganhando outra batida e cor na boca/corpo destes novos parceiros.

o que mais me chama atenção é para onde se leva a atenção de quem nos assiste. nós, atuantes, somos de fato donos do destino de quem nos mira. não no sentido hierárquico da dominação. somos donos do destino porque junto ao público nos movemos costurando narrativas. dessa forma, me intriga a expressão atorial quando esta perde sua função comunicativa e exibe, em seu lugar, apenas expressão. quero dizer: para quê? para quem? se faz ação e movimento?
cria-se, quase, um contraponto entre expressão e comunicação. afinal, importa expressar ou trazer à tona aquilo que se deseja expressar. confuso. questões imprecisas, duvidosas, mas existentes. bem reais. quero dizer: se eu faço tal gesto, configuro meu corpo para expressar algo, algum estado ou sensação, mas a quem o destino? faço chegar esse estado? essa sensação? é preciso destinar a alguém e se assegurar de que a coisa chega?

ao me transformar no palco - ao ser puro afeto - com que intuito o faço?

o que desejo transformar?
após criadas as composições, assistimos uma a uma. eu fui prevendo a possibilidade de união. e aqui entramos em contato com um dos movimentos mais importantes do processo de sinfonia sonho, que é o conceito de bricolagem e a forma como nos utilizamos do mesmo. presente na primeira página de as máquinas desejantes (capítulo inicial d' o antiedipo de deleuze e guattari) --- por bricolagem entendo o jogo de costura de partes distintas, diferentes, um jogo de costura sem intenção prévia que não a do jogo, simplesmente. brincadeira infantil de juntar, de fazer encontro - independente daquilo que venha a ser construído. independente do sentido,
nesse sentido, parece curioso não premeditar o encontro. parece interessante se deixar ser assaltado pelo ineditismo do encontro (das cenas, dos corpos, das linguagens que nascem de súbito num processo de criação). para que, exatamente, querer domar o instável? o instável é lindo quando dança.
portanto para o último dia de oficina restou a tarefa de juntarmos num mesmo tempo-espaço as composições. de forma que apresentaremos o saldo deste encontro como fosse um corpo só. uno. unificado. erguido e cosido a muitas mãos. como tem que ser.
já já mais informações.
participam da oficina: amina muniz + anna clara carvalho + beta borges + bruno marcos + davi palmeira + eduardo cardoso + fabíola buzim + fabíola ribeiro + felipe marcondes + jéssica barbosa + rafael dellamora + júnior vieira + natássia vello + alexandre david
além de diogo liberano, adassa martins e gunnar borges.
não custa informar: assim como nossa temporada de sinfonia sonho, esta oficina está sendo viabilizada pelo financiamento atingido no site catarse!

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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

"Tempo morto, tempo posto. Metáfora morta, metáfora..."

Por Valmir Santos

Foto de Paulo Teotônio

O mundo está encolhendo. E os artistas da companhia Teatro Inominável, do Rio de Janeiro, revelam sua angústia diante do infantilismo adulto. A patologia se espraia, viral, notória, nas veias públicas e privadas. Daí o cometimento do antivírus “Sinfonia Sonho”, celebração e cerebração das artes cênicas com o frescor e a grata surpresa pespegados pelos jovens criadores cariocas.

Nesse espetáculo estranho, violento, trágico, corrosivo, a dramaturgia espreita um acontecimento real: o assassinato de dez crianças e o ferimento de outras colegas de uma escola do bairro de Realengo, em 2011, por um rapaz doente, um ex-aluno. O espetáculo tangencia o episódio midiático e vai pisar em outras sombras colaterais, como a família disfuncional e a terrível incomunicabilidade entre pessoas que moram sob o mesmo teto.

As referidas distâncias são apropriadas como um dos dispositivos de cena. O diretor e dramaturgo Diogo Liberano corrompe, colaborativamente, as pistas facilmente assimiláveis sobre duas famílias vizinhas. Não há caracterização de personagem entre os nove atores encarregados de dar a ver aos espectadores o núcleo pai/mãe/filho/filha e o núcleo do casal que perde o filho único, fantasma a vagar durante a sessão.

Um narrador-autor pontua rubricas, fragmentos e fraturas de um texto espargido pela partitura dos movimentos. Fieira de “quebras” radicam a noção de que o espectador é estimulado a construir a história sobre aquilo que o mobiliza. Ou rejeitar tal afluência, o que seria uma pena esquivar-se dos silêncios, ruídos e metáforas que encontram moradas em outros recônditos não-verbais desse campo fictício fértil em analogias.

O encaminhamento artístico é o da livre escolha, a mesma que fez a companhia estudar durante meses as obras “O Anti-Édipo”, dos filósofos Félix Guattari e Gilles Deleuze, e “Precisamos Falar sobre o Kevin”, do romancista norte-americano Lionel Shriver, até ser atalhada pelo noticiário de sua cidade. A realidade infiltrou-se no processo criativo que já tinha a crítica da representação em alta conta –, aliás, uma das bases aglutinadoras do Inominável desde 2008, com então graduandos da UFRJ e da UNIRIO (entre os orientadores de “Sinfonia Sonho” estão os professores e pesquisadores Eleonora Fabião, Ronald Teixeira, Desirée Bastos e José Henrique Moreira).

Ao contrário do que pode supor o espetáculo não abandona seu interlocutor à deriva, patinando no plano das teorias. Os códigos de comunicação estão acessíveis, organizados engenhosamente na economia do espaço cênico (cadeiras, uma mancha verde expandida no tablado). Na incisão do desenho de luz sobre os inconscientes em latência. Na música incidental nada óbvia se se levar em conta o título e o desejo do menino de 9 anos que, na peça, é resoluto ao eleger essa arte como ofício, qual música interior. E principalmente no preparo técnico dos atores capazes de cumprir rigorosamente as frações de tempo e lugar sem deixar de afetar o público com os rompantes emocionais das crianças e adultos focalizados sob a condição humana.

O contraditório fica por conta da meta representação, quando o espetáculo realça o telejornalismo sensacionalista com a caricatura de uma apresentadora e uma repórter, atrizes oriundas da plateia. Os microfones em punho e o coloquialismo frouxo da própria cultura televisiva desviam demasiado da organicidade genuína exercida com sagacidade até então, passado pouco mais da metade.

Em seus desafios vencidos, que não são poucos, “Sinfonia Sonho” é mais um exemplo recente de como os departamentos universitários de artes cênicas potencializam o teatro de pesquisa desde a sua cadeia genética, ou seja, o pensamento e a prática do artista em formação propenso e estimulado a ousar com causa, beleza e tutano.

Crítica publicada em ocasião do XIX Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente/SP
[http://www.fentepp.com.br/noticias/critica-teatral--tempo-morto-tempo-posto-metafora-morta-metafora-por-valmir-santos/41]

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

NEGOCIAÇÃO INVISÍVEL_1/3

como perscrutar o invisível?
creio que o primeiro dia de oficina foi, ao mesmo tempo em que a busca pelo nome, a tentativa de se desvencilhar dele. afinal, o que pode haver num nome tão pomposo como NEGOCIAÇÃO INVISÍVEL? muita coisa.
o encontro de hoje me fez pensar sobre a tentativa - sobre a experiência - enquanto ferramenta trituradora dos clichês. sabe aquele mesmo gesto? aquela mesma vontade? aquele mesmo jeito de olhar e de condenar? pois então, quando convidados ao jogo - basta alguns minutos para ver cair por terra tudo e mais um pouco: as certezas, as rudezas - a falta de tato quando dança muito tempo fica nua e incontida. o jogo destrói as barreiras que a gente, por vezes, nem sabia que tinha.
mas sempre tem.
poesia pra lá e poesia pra cá. eu não saberia dizer de outra forma o que foi este encontro. mas vou tentar. reside no impossível a única busca que faz sentido (sem fazer). como definir o que escapa à definição?
foi um encontro curto (e longo). nesta quarta-feira 24 de outubro de 2012, de 15h30 às 19h. começamos um pouco depois do início e terminamos um pouco depois do fim. nos detivemos hoje nas discussões e práticas a partir da técnica viewpoints. algo óbvio, já dado, mas confesso: eu precisava compartilhar com novas pessoas - outras pessoas - o meu clichê sobre este fato. a minha forma viciada de ver a coisa e, nisso, eu vi, foi possível me atualizar e atualizar o outro (eu acho).
o ponto de vista - o view point - está na vista, não no bolso. não podemos sacá-lo para fora, como se fazem com as chaves e com os isqueiros. não tem matéria, tem afeto. atenção. tensão destinada ao fora (e ao dentro). perscrutação. vigília. talvez seja isso: brincar de viewpoints nada mais é do que se ver mais fundo. de fazer germinar o olhar. de dotar o tempo de cuidado. dar tempo ao ponto solto no espaço (e fazê-lo explodir, se multiplicar. da forma como se transmutam migalhas de pão em estrelas).
está no olho. não só no corpo. é jogo da consciência. esperteza cênica. presencial. jogo para estar. para entrar, sair, pular, correr, ficar. deixar restar.

 

muita discussão sobre a famosa resposta kinestética. afinal, como traduzir a KINESTHETIC RESPONSE? não quer dizer CINESTÉSICA. nem quer dizer SINESTÉSICA. apesar de que ambas traduções parecem fazer sentido, pois nos levam à ideia de movimento e de sentido (sensação). porém, a resposta correta é mesmo a relativa à KINESFERA. kinesfera é um conceito apresentado (?) por rudolf laban, coreógrafo e dançarino austro-húngaro, que diz respeito à esfera que delimita o limite natural do espaço pessoal, no entorno do corpo que se move.
outro aspecto importante da discussão sobre RESPOSTA KINESTÉTICA foi o equilíbrio - e escolha - entre o estado esquizofrênico de resposta aos estímulos externos e a possibilidade de seleção, de responder apenas ao que se escolhe responder. discutimos sobre os viewpoints de forma a entendê-los como um rol de ferramentas que tornam a presença do performer realmente mais sincera (presente, viva, ativa... não saberia dizer).



por fim, lançamo-nos um desafio: trabalhar nos próximos dois últimos dias de oficina sobre a criação de uma cena, uma composição coletiva a ser erguida a partir de um texto que escrevi (a partir das ideias iniciais do próximo espetáculo do teatro inominável, CONCRETO ARMADO).
tudo será registrado neste blog.
a cada participante da oficina foi também entregue uma cópia do texto TERROR, DESORIENTAÇÃO E DIFICULDADE, de anne bogart, texto que havia traduzido em 2010 durante o processo de VAZIO É O QUE NÃO FALTA, MIRANDA. 


amanhã tem mais. ainda bem.
participam da oficina: amina muniz + anna clara carvalho + arthur rozas + beta borges + bruno marcos + davi palmeira + eduardo cardoso + fabíola buzim + fabíola ribeiro + felipe marcondes + jéssica barbosa + rafael dellamora + tháis barros + júnior vieira,
além de diogo liberano, adassa martins e gunnar borges.
não custa informar: assim como nossa temporada de SINFONIA SONHO, esta oficina está sendo viabilizada pelo financiamento atingido no site Catarse!

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terça-feira, 23 de outubro de 2012

SINFONIA SONHO recebe destaques no FETO/BH

após se apresentar no festival estudantil de teatro - feto 2012 - em belo horizonte/mg e retornar ao rio de janeiro para início da nova temporada de sinfonia sonho, o teatro inominável recebeu 3 destaques dados pela comissão do festival (composta por josé simões, paulo celestino e paulo roberto santanna). foram eles:

paisagem sonorasinfonia sonho (teatro inominável – rio de janeiro/rj), não alimente os bichos (subsolo 59 – brasília/df) e malva rosa (casulo dramaturgia de atores – brasília/df)

corpo em cena: não alimente os bichos (subsolo 59/df), badenbaden (badenbaden – florianópolis/sc), horácio (grupo tarja – rio de janeiro/rj) e sinfonia sonho (teatro inominável – rio de janeiro/rj)

voz em cenasinfonia sonho (teatro inominável – rio de janeiro/rj)

foto de anna clara carvalho.
confira a postagem no site do festival [http://fetobh.art.br/2012/?p=1217].

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sábado, 20 de outubro de 2012

oficina_NEGOCIAÇÃO INVISÍVEL

durante a temporada de sinfonia sonho no teatro glaucio gill, o diretor e dramaturgo diogo liberano ministrará uma oficina a partir do processo de criação do espetáculo. a oficina negociação invisível é saldo de três anos de pesquisa continuada e visa transitar entre três domínios sensíveis da criação teatral: dramaturgia, atuação e recepção.

está oficina é uma aposta. uma tentativa. negociação porque descobrimos, no correr de nossas criações, que há uma série de relações que estão implícitas dentro da própria obra. relações entre atores, entre ator e texto, entre ator e o espaço, entre o ator e aquele que o vê. invisível não porque não exista, mas porque só deve ser vista e movida por engenheiros do sensível, tais como atores, dramaturgos, diretores e criadores em geral. negociação invisível, pois nos parece que aquilo que se almeja expressar em cena nem sempre tem a ver com a linguagem da expressão teatral. por vezes descobrimos isso quando em plena criação o que interessa endereçar ao público é certa experiência sensível pela qual ele possa se rever e atualizar. a linguagem, a engrenagem, a tecnologia desta máquina expressiva o teatro nem sempre precisa aparecer.



sobre o processo de criação de sinfonia sonho, afirma o diretor: outra aposta em relação ao trabalho com os atores foi a criação e solidificação de uma relação entre eles que funcionasse por meio de mecanismos, jogos e códigos que fossem claros entre eles, mas que para nós, espectadores, pudessem ser invisíveis. o espaço cênico como campo de expressão dramática, possibilitada por um intenso processo de negociação invisível entre os criadores em jogo.

negociação invisível
oficina do teatro inominável ministrada pelo diretor e dramaturgo diogo liberano, com participação dos atores que integram a companhia e o elenco do espetáculo: adassa martins, andrêas gatto, caroline helena, dominique arantes, gunnar borges, laura nielsen, marcéli torquato, márcio machado, natássia vello, rodrigo vrech e virgínia maria.

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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

SINFONIA SONHO no FETO 2012 em Belo Horizonte/MG

Nesta sexta-feira, 12 de outubro de 2012, comemorando o dia das crianças, SINFONIA SONHO se apresenta em Belo Horizonte/MG, dentro da programação do Festival Estudantil de Teatro FETO 2012. A única apresentação acontecerá às 20h no Glapão Cine Horto. Para maiores informações, acesse diretamente a página do festival fetobh.art.br.


Após a passagem por Belo Horizonte, o Teatro Inominável retorna ao Rio de Janeiro para a sua temporada no Teatro Glaucio Gill, em Copabanana. A temporada acontece de 19 de outubro a 05 de novembro, sempre sextas, sábados, domingos e segundas-feiras, às 21h.

Para a realização desta temporada, o Teatro Inominável recorreu ao financiamento coletivo, na plataforma Catarse. Para conseguir levantar o valor necessário à viabilização da temporada, a companhia oferece contrapartidas proporcionais aos valores investidos. Acesse o link catarse.me/sinfoniasonho, conheça o projeto e faça o seu investimento.

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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Apoie SINFONIA SONHO no Catarse!

Para a viabilização da temporada de estreia de Sinfonia Sonho no Rio de Janeiro, o Teatro Inominável está recorrendo ao Catarse - plataforma de financiamento coletivo, Para maiores informações, acesse o link abaixo, veja o vídeo e as contrapartidas e nos dê o seu apoio. Somente com ele conseguiremos arcar com as demandas de produção desta temporada.

Não temos muito tempo, portanto, clique abaixo.


O Teatro Inominável agradece imensamente o seu apoio.