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sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
that's not my name
sinfonia
Significado de Sinfonia
s.f. Música Desde o séc. XVIII, composição musical para orquestra, em forma de sonata, dividida em três ou quatro partes (alegro, andante, scherzo ou minueto e final ou rondó). (Antigamente, o termo sinfonia designava uma composição para um conjunto de instrumentos.)
Concerto de instrumentos.
Fig. Toada harmoniosa, harmonia, melodia: uma sinfonia de cigarras.
sonho
Significado de Sonho
s.m. Associação de imagens, frequentemente desconexas ou confusas, que se formam no espírito da pessoa enquanto dorme.
Fig. Ilusão, fantasia, devaneio, utopia: o sonho acabou.
Coisa vã, fútil, que se esvai: a vida é um sonho.
Idéia acalentada, ideal: o sonho da liberdade.
Desejo intenso e vivo.
Visão sobrenatural.
Bolo de farinha e ovos, muito fofo, e revestido de açúcar.
Parecer um sonho, ser tão extraordinário que é difícil de acreditar.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
SINFONIA SONHO
Cosmogony
Björk
Heaven, heaven's bodies
Whirl around me
Make me wonder
And they say back then
Our universe was an empty sea
Until a silver fox and her cunning mate
Began to sing a song that became
The world we know
Heaven, heaven's bodies
Whirl around me
Make me wonder
And they say back then
Our universe was a coal-black egg
Until the god inside burst out
And from its shattered shell
He made what became
The world we know
Heaven, heaven's bodies
Whirl around me
Make me wonder
And they say back then
Our universe was an endless land
Until our ancestors woke up
And before they went back to sleep
They carved it up into
The world we know
Heaven, heaven's bodies
Whirl around me
Make me wonder
And they say back then
Our universe wasn't even there
Until a sudden bang
And then there was light, was sound
Was matter and it all became
The world we know
And heaven's bodies
Whirl around me
A dance eternal
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quinta-feira, 22 de setembro de 2011
ref. indu
isa e marina,
uma amiga certa vez, ao me ouvir falando de nossa peça, disse que a primeira coisa que lhe veio à cabeça foi o filme VALENTIN. hoje depois de nossa conversa, sua opinião me fez sentido. segue abaixo poucas imagens desse filme. serve para pensarmos o atemporal, já que ele é completamente localizado num tempo. temos que desbravar essa noção de tempo. no mais, é seguir especulando e traçando tentativas.
o que significa estar fora do nosso tempo? estar fora do nosso tempo quer dizer estar fora da moda? humm… precisamos ler O QUE É O CONTEMPORÂNEO? do Giorgio Agamben. vou levar para nós todos.
bjos,
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ref. cenografia
leandro,
são fotos de montagens dirigidas pelo robert (bob) wilson. me chamam a atenção pela moldura. pela iluminação (sempre). sua cenografia (não sei quem assina, creio por vezes que seja ele) está sempre muito emaranhada à iluminação. gosto do uso das formas. gosto de como a luz cria formas com o próprio corpo (como na última foto).
são fotos quase que aleatórias. mas em todas é possível localizar uma maneira muito específica de se lidar com volume, forma e luz. enfim,
é seguir.
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sobre o título
queria saber qual vai ser. essa noite sonhei bastante com PEÇA DE FORMATURA. quer dizer, sonhei entre acordado e já dormindo. naquele meio do caminho onde as possibilidades, mesmo as impossíveis, se anunciam com força para acordar o amanhã seguinte.
eu não sei. penso em PEÇA DE FORMATURA e algum gesto delicado se anuncia. quer dizer, todo o drama, toda a coisa parte por conta disso. vamos por parte: célia se matricula numa nova escola e das coisas todas que mais chamam a sua atenção esta esta: qual peça de formatura faremos para encerrar o ano letivo? kevin da mesma forma aguarda ansioso, porém discreto, por saber qual teatro encerrará seu ano letivo. e o que fará nele? a presença do teatro como ferramenta de construção e criação não somente da ficção mas da própria vida. um mundo, país, comunidade na qual esta experiência tivesse força e mais que isso, já fizesse parte da ousadia que é o virar dos dias.
seguindo: eva e franklin também nisso tomados. sobre a educação dos filhos, sobre os seus anseios e vontades. sobre seus pequenos dramas escolares. sobre a possibilidade de fazerem da vida espaço de ensaio, espaço para tentativas (vãs?) e atos (vagos?).
não me convenci ainda. fiquei então pensando em tomas. filho de moira e corley que a princípio talvez fosse da mesma turma da qual kevin agora faz parte. será que tomas tinha um papel que agora será suprido pelo novo aluno (kevin)? será que isso importa? será que estou forçando a barra?
fico pensando em bricolagem. fico pensando nesse somatório que se permite fazer sentido (algum sentido) lá na frente, a posteriori. não sei ainda qual. mas me parece que o nome PEÇA DE FORMATURA se anuncia também como a minha peça de formatura. e não é isso. isso não importa. é pista falsa que engole em si essa pequena analogia (possível), mas pouco interessante. óbvia.
quero dizer: peça de formatura assinando a importância das peças na formação de nossas crianças. a importância da formação. o que damos ou suprimos da formação de tais crianças e que faz falta? podemos pensar que é só uma peça. um pedaço. e isso não é pouco.
peça de formatura. peça destinada à formação. quer dizer: sem ela não se formará por completo. sem esta peça a formação resta prejudicada. quer dizer que passar por isso, por essa etapa, é tido como importante, determinante, necessário. é preciso passar por essa etapa, por esse terror, por essa criação. é preciso passar por este espaço/tempo em que somos agentes criadores, em que criamos aquilo que a vida talvez não seja, mas que pode ser, em jogo, pela magia do jogar(-se).
não sei. sigo pensando. ainda não todo convencido. talvez seja este nome – PEÇA DE FORMATURA – um nome ruim. talvez não seja nada disso. mas me parece, ao mesmo tempo, um nome capaz de falar da situação das crianças. era só isso que estava em jogo. a possibilidade de criarem, por suas próprias mãos, alguma possibilidade outra para si próprias e para seus mundos.
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terça-feira, 20 de setembro de 2011
Próximos Ensaios \\
sábado, 17 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Tudo é ritmo!
http://www.youtube.com/user/ThomasRoebers#p/u/1/lVPLIuBy9CY
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
10 \\
9 \\
terça-feira, 6 de setembro de 2011
ROTEIRO GERAL PARA COMPOSIÇÃO A SER APRESENTADA SEXTA-FEIRA (09 DE SETEMBRO) ÀS 21h NA SALA VIANINHA
01. CÉLIA 04 + KEVIN 01
02. KEVIN 04
03. FRANKLIN 03 + EVA 03
04. MOIRA 03 + CORLEY 03
05. EVA 04 + FRANKLIN 04
06. CÉLIA 03 + CORLEY 04
07. MOIRA 04
08. KEVIN 03
09. DISCURSOS VERBAIS (todos) ARTICULADOS
Segue abaixo descrição dos pontos, para mim, determinantes de cada composição listada acima:
01. CÉLIA 04 (a brincadeira, a colagem de papéis, jogos, falas, discursos) + KEVIN 01 (o diálogo com cristina, a morte de cristina)
02. KEVIN 04 (o jogo entre célia e kevin, o parecer sobre os pais, a relação entre os irmãos)
03. FRANKLIN 03 (o descontentamento com a cidade, a coisa toda com a comida, o diálogo truncado com eva, alguma irritação mais contida e explícita nas palavras e não no corpo) + EVA 03 (a relação com o marido, o uso do marido para lidar com as exigências do trabalho, a metalinguagem do curso seminário palestra sobre boa relação familiar);
04. MOIRA 03 (o desespero na tentativa de estar grávida, de suprir a falta de tomas, o estar sozinha tramando tentativas) + CORLEY 03 (a surpresa de corley ao tentar tirar a esposa da fossa na qual se encontra, a sedução, o amor dos dois em crise pela dor da perda, o acaso do vestido que não cabe);
05. EVA 04 (a ação paralela de eva se sentir vencedora enquanto ao lado, no quarto ao lado, na mesma casa, o marido está definhando) + FRANKLIN 04 (a incompreensão ou talvez, a incapacidade de aceitar o câncer que engoliu o pai, o sentir-se menor e reduzido, o câncer que é a falta, que é a presença irrevogável da morte);
06. CÉLIA 03 (o auto-convencimento de que ser diferente é tranquilo, a coisa do tapa-olho, a aceitação do irmão daquela condição, a tentativa de se sentir tranquila sendo aquilo que se é e a aparição do vizinho) + CORLEY 04 (que atrai as crianças para um jogo, para um contato possível, para um amenizar da realidade pela relação leve lúdica e criativa);
07. MOIRA 04 (e o ato não-pensado ou desesperado ou ao mesmo tempo milimetricamente calculado de se aproximar do filho dos outros, kevin);
08. KEVIN 03 (o recolhimento, o seu mundo, o quarto, as impressões e a janela, o ter medo e o não ter, o menino vizinho que pede a ele que toque um piano);
09. DISCURSOS VERBAIS (todos) ARTICULADOS (um somatório indefinido do massacre na escola, das ações, dos pormenores, do filho que se foi num balão e do fim da composição geral, proporcionado pelo discurso verbal de Célia sobre o sentimento estranho e sem nome por conta da percepção de Célia sobre o irmão, Kevin).
>>
Esta composição deve começar com os seis sentados nas cadeiras, como no jogo CINTO DE SEGURANÇA. A combinação de duas composições formatará uma nova, resultante da soma das duas individuais. É preciso estar atento ao tempo e realizar escolhas, efetuar cortes e intencionar as durações. Não quer dizer colocar tudo. Quer dizer refletir e optar por escolhas que expressem essa sequência de acontecimentos, de estados, de ânimos e ritmos.
A duração mínima é de 20 minutos. A duração máxima é de 40 minutos.
Vocês tem os ensaios 09 \\ (quarta, 20h/22h, colégio andrews) e 10 \\ (quinta, 20h/22h, colégio andrews) para trabalharem juntos. Eu não estarei presente em nenhum destes. Nos vemos apenas no ensaio 11 \\ (sexta, 20h/22h, UFRJ – sala vianinha).
Neste ensaio (11 \\), apresentaremos a composição a orientadora Eleonora Fabião.
Divirtam-se.
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domingo, 4 de setembro de 2011
noticia de jornal: CELIA receptora + CORLEY emissor
Este primeiro encontro com Corley surpreendentemente (num bom sentido) materializou a determinacao de Diogo quanto `a amizade entre os dois. Corley de cara apostou, com Celia que nunca viu, um incrivel jogo dos gestos, das mimicas, da brincadeira de adivinhacao. Celia compra com gosto a proposta do estranho do olhar aconchegante a amigavel, ao que pode se permitir ter a idade dele porque ele investiu em ter a dela - gestos de confianca. Acreditei na cena pelo seu potencial lugar comum e leviano, valiosissimo dentro da nossa tragedia.
noticia de jornal: CELIA emissora + KEVIN receptor
Neste jogo o que fez sentido pra mim foi estabelecer distancias mutaveis entre os dois corpos. Investimento na brincadeira dos nomes estrangeiros que encontrei na reportagem: o jornal erra o nome de um russo tres vezes, de modo que 'e impossivel estar certo do verdadeiro nome. Apostei na espontaneidade da brincadeira, na sinceridade entre os dois irmaos criancas. Celia e Kevin sao muito cumplices por fazerem parte do mesmo universo.
Quanto ao meu encontro com a Celia, acho que a primeira frase foi uma coisa. Gosto da ideia de pontuar a fala dessa forma (1). Acredito que este seja um momento de organizacao pra ela, uma vez que sao muitas coisas. Esse estabelecimento se faz necessario para localizar as divisoes entre os fragmentos que constituem Celia.
(1) Isso retornou nesse exercicio, percebi que j'a trouxe essa expressao noutra composicao como segunda coisa (seguido de todinho "Shefa").
*desculpem a falta da acentuacao.
sábado, 3 de setembro de 2011
8 \\
30 de agosto, Colégio Andrews, 18h/22h
Diogo, Thaís, Andrêas, Adassa, Dan, Márcio, Laura e Virgínia
ANDAMENTO ESPAÇO
a forma nem sempre tem a ver com a batida. pode-se ter várias maneiras de andar em que o batimento é o mesmo;
é incrível ver os corpos parados esperando pelo andamento da música que começa lentamente e em fade in;
próxima etapa: descobrir maneiras distintas de marcar um mesmo andamento;
ALVO
como ocupar o espaço do outro e não um espaço próximo ao do outro?;
o jogo precisa restar com um “nicho” vazio, que pode ser preenchido a qualquer momento se quisermos;
dizer ao alvo o nome do alvo;
dizer ao alvo o seu nome próprio;
dizer ao alvo o nome de outro personagem (que não o seu, que não o do alvo);
de que maneira tornar o jogo possível? os atores não ousaram mudar o andamento para uma batida menos intenso (que permitiria que tivessem mais tempo para entenderem o próximo alvo);
PROPORÇÃO KINESTÉTICA
1 no cabelo: 4 andando
1 no cabelo: 1 na camisa: 3 andando
1 no cabelo: 1 na camisa: 1 na calça: 2 andando
1 no cabelo: 1 na camisa: 1 na calça: 1 no braço: 1 andando
que estratégias usar para deixar claro sua ação?
como não dar pistas falsas?
CINTO
moira rabo de cavalo alto;
eva cansada;
célia dispersa e em todos concentrada;
kevin olhando de lado, pés tortos;
célia é grossa com a mãe;
célia sibila coisas;
célia e kevin se divertem;
corley assiste tv;
kevin rói as unhas diante da tv;
NOTÍCIA DE JORNAL + INTERLOCUTOR + VP
CÉLIA >>> KEVIN (relação espacial)
célia - uma coisa: jornal. o globo. quinta-feira. eles não sabem escrever nenhuma palavra. só porque a palavra é russa.
kevin – você sabe russo?
célia – a primeira vez que ela aparece
samba orkut
samokutiaievi
é um nome russo. ele aparece algumas vezes, entendeu?
kevin – célia, eu não tô entendendo nada que ce tá falando.
célia não pode não ter acento, porque tem. sendo que no final da reportagem não dá pra saber o nome da pessoa. cosmonauta. astronauto.
tchau! (e sai)
KEVIN >>> EVA (repetição)
kevin apaga a luz sem querer, vem esfregando a mão na parede
kevin – que que é molécula, mãe?
eva – molécula é uma forma celular.
kevin – celular?
eva – não.
kevin – sabia que essa caixa que a gente trouxe tá cheia de poluente? cheia de poluição?
eva – folhinha moída, poeira das coisas, tem a poeira que pegou na estrada, mofo da roupa, tem coisa. pára. mãe, sabia que na roça pode ter mais poluente que na cidade. quando queima canaviaval. fuligem.
GESTO > entraentraentra…pulmão.
vc tá chata! SAI CHAMANDO POR CÉLIA.
EVA > FRANKLIN (resposta kinestética)
franklin - que foi, amor?
eva - vc viu a noticinha de jornal que tava aqui?
franklin – uma tirinha de papel
eva – eu recortei, eu ri, eu gostei, eu tô ficando louca, não foi você
franklin – tô dizendo
eva – eu tô ficando louca?
franklin – louca louca louca louca não!
FRANKLIN > MOIRA (duração)
franklin – tá frio, né? o que realmente mais me impressionou foi o tratamento que a imprensa deu.
moira – como é que a gente sabe desse negócio
franklin – eu tô rindo porque é engraçado, é trágico.
moira – eu tava com uma tosse. será que eu tô com esse negócio?
franklin – alguns casos de linfoma começam com tosse.
MOIRA > CORLEY (arquitetura)
pela portinhola, moira olha corley
moira (entrando) – oi. que foi? posso te fazer uma pergunta? você vai responder mesmo? posso? posso perguntar? mas só vale se você responder mesmo. se você quisesse muito mesmo, se você quisesse muito uma coisa, mesmo muito, o que que você seria capaz de fazer pra conseguir aquilo que você quer?
corley – não sei. responde.
moira – responde você.
corley – o máximo que eu puder. desde que ue não mate ninguém.
moira – eu tô te perguntando, eu li, no jornal, que tem um indiano, que resolveu fazer greve de fome, ele resolveu parar de comer pra conseguir que, era pra, pra acabar a corrupção no país dele
corley – bonito. um monte de gente passou fome pra conseguir
moira – ele diz inclusive na reportagem que ele é capaz de morrer. e ele só vai comer quando ele, sei lá, porque tem uma multidão, centenas de pessoas que estão paradas no lugar que ele tá, ele não come há dez dias
corley – mas por que você perguntou? eu passaria fome sim.
moira – pra quê?
silêncio.
moira - mentira não acredito. também não.
CORLEY > CÉLIA (gesto)
meu filho tá viajando.
pra onde?
gesto expressivo
tomas. 7.
27?
7.
que que você gosta de fazer pra se divertir?
gesto expressivo
eu gosto de brincar de mímica.
jogando o pêlo pra trás é pelo contrário
você precisa saber comparar as coisas.
e esse daqui é muito pelo contrário.
eu trabalho num lugar, trabalhava, que tinha muito assaltante
na delegacia?
no senado. adivinha.
num banco?
eu trabalho num lugar, trabalhava, a gente emmpresta dinheiro mas pede coisa em troca.
numa venda.
mais ou menos. é um banco, mas não é um banco. a gente empresta dinheiro
qual é o seu nome?
corley!
ah! corley?!
tchau! estridente!
FLUXO TEXTUAL + DEPOIMENTO + VP
CÉLIA
tem um quê de desafiadora. gesto. chora. nem sei. o que dizer. deus. imerso, kevin impressiona a irmã com o seu relato sobre virar música. ela mistura os assuntos. do professor mais bonito. do que sente. do que kevin sente. depois fala de como dormiu.
KEVIN
entra lento e desconfiado. tem um quê de auto-desafiador. repetição, talvez. cabeça que marca os movimentos. sublinhar de palavras. mãos ao longo do corpo. enfim. dormiu pesadamente.
EVA
lenta, olha a porta. a fecha com calma. eu gosto dessa voz mais grave. eu lembro. arquitetura. sons da sala ao lado, ou acima, tornam a coisa ainda mais interessante. acoada. rastejante.
FRANKLIN
mais ágil. fecha a porta de costas. duração. é disso que eu me lembro, desse dia. estático, no centro. gestos largos, para fora do corpo. coça o nariz. torna-se quase um suspeito ao falar que não se lembra da esposa, de ter apenas saído da escola com as crianças.
MOIRA
desejo nenhum pelo presente. queda no chão. riso. silêncio. dedos. mãos. gestos expressivos. mudança de plano. agilidade com que troca de um espaço sutil e evolui para um brusco. meu filho. repetição. dos gestos. não há dor escorrendo. tá concentrada. eu queria entender o que tava acontecendo de verdade. eu acho.
CORLEY
estático. mãos no centro do corpo, fechadas em si. silêncio, longas pausas, longa duração entre tudo. não me lembro mais, ele afirma. narra o acontecimento com total controle e calma. mas nos silêncios algo se esconde. como fazer esse algo escorrer para fora?
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sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Corley - Célia - Jornal
Moira - Corley (Jornal)
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
notícia de jornal - Eva e Frank - PV de Frank
notícia de jornal - Franklin e Moira - franklin´s PV.
Discurso verbal Franklin
Composição a partir de recorte de jornal- Célia e Kevin
Não me lembro de mais nada...