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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Corley, composição 3

Para essa composição houve uma mudança de estímulo que mudou minha abordagem sobre as postagens. Foi pedido que eu fosse mais concreto e menos "expressivo". Então resolvi me ater mais ao tema e usar a postagem de acordo com o que fosse mais interessante para o tema. Outro fato que modificou minha forma de criar a composição foi que compreendi melhor a questão da crise do casamento dos dois (Corley e Moira). Estava pesquisando um possível "esfriamento" da relação...desencontros, rancores, sei lá! Algo comum que faria um casal entrar em crise...mas depois de uma das conversas de final de ensaio percebi que dizia mais respeito ao filho q se perdeu...bom!

TEMA: "Moira, tenho um presentinho pra você!"

Posiciono a mesa grande no meio do espaço cênico, coloco a cadeira de marrom atrás da mesa de costas para o público. Levo meu figurino e objetos que serão utilizados para a mesa. Figurino: terno, camisa quadriculada, cueca samba-canção, cinto marrom, cinto preto para ser utilizado como gravata. Objetos: saco plástico para depositar a roupa do corpo, bolsa de papelão com vestido de noiva dentro, cavaquinho.

Subo a mesa, digo o tema e começo a tirar a roupa que visto. Visto o figurino que trouxe a mesa, a roupa que não utilizo mais coloco num saco e jogo ao chão atrás da mesa. O último item do figurino é o cinto-gravata.

Me sento a mesa, pego o cavaquinho, ajeito o cinto-gravata para trás e toco introdução de uma música de casamento que não sei bem ao certo o nome (tirei a música). Toco primeiro na corda mais grave depois na mais aguda, nunca consigo terminar ou tocar direito até o fim.

Agora levanto e busco o presente de Moira e coloco ao chão, a frente da mesa e peço que Moira pegue. Assim que Moira retira da bolsa começo a tocar introdução da marcha nupcial, que Tb não consigo tocar direito ou terminar nunca. Enquanto isso Moira tenta colocar o vestido de todas as maneiras e com euforia.

O que programei foi que ela olhasse e fosse vestir fora do espaço cênico, mas preferi não combinar e jogar com a reação dela. Durante esse jogo toda vez que não conseguia terminar de tocara a música, eu tocava a corda mais grave em batidas fúnebres. Em princípio elas começariam assim que Moira resolvesse colocar o vestido fora de cena, mas essas batidas entraram e se repetiram junco a marcha nupcial de acordo com que improvisei ao ver Moira tentando enfiar o vestido em si.

Permanecemos nesse jogo e quando vi que ele se repetia demais encerrei a cena com agradecimento.